quinta-feira, 15 de outubro de 2009

O Amor (maná)





“Assim, permanecem agora estes três: a fé, a esperança e o amor. O maior deles, porém, é o amor.” (Co 13:13)



Quando interrogado pelos fariseus, os doutores da lei, acerca do maior mandamento, Jesus ensinou que o maior deles é o AMOR, afirmando que devemos amar o Senhor nosso Deus de todo o nosso coração e de toda a nossa alma e de todo o nosso entendimento, bem como o nosso próximo como a nós mesmo. (Mt 22:37-39)
Em seguida diz: “destes dois mandamentos depende toda a lei e os Profetas”. (Mt 22:40)
Se atentarmos ao ensinamento de Jesus ao dispor que o maior mandamento é o amor e dele depende toda a lei, inferimos que todas as nossas atitudes devem perpassar pelo crivo do amor e isso não é à toa.
Consegue imaginar um amor que é sofredor, benigno, não é invejoso, não trata com leviandade, não se ensoberbece, não se porta com indecência, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal, não se alegra com a injustiça, mas com a verdade, TUDO SOFRE, TUDO CRÊ, TUDO ESPERA, TUDO SUPORTA, como o descrito no Livro de Coríntios 13?
Pois é queridas mulheres, humanamente esse tipo de amor não se mostra possível ou mesmo é considerado utópico e irracional segundo os preceitos da sociedade atual, mas O AMOR DE DEUS confunde a lógica dos homens, faz cair por terra seus dogmas e traz à luz a majestade de Deus, em toda a sua Glória.
O amor ensinado por Jesus nos aproxima da perfeição, nos achega ao Senhor, nos permite desfrutar e sentir uma pequena parcela da magnitude de Deus e da abnegação de Jesus quando não só pregou tal forma de amar, mas verdadeiramente viveu e morreu por amor de nós, sem que a própria morte fosse limitação para que continuasse a nos amar, antes fosse mais uma demonstração, mais uma renovação da aliança de amor a nós prometida.
O amor de Cristo venceu a morte e a Sua ressurreição trouxe a esperança naquele que não perece. Ainda que os homens o machucassem, Ele rogou misericórdia, ainda que o corpo humano falecesse, deixou a sua marca para que o mundo pudesse ver e crer que somente Nele há o amor sem máculas.
Por isso o nosso paradigma de amar deve ser Cristo em toda a sua plenitude, trazendo à memória que “ainda que eu fale a língua dos homens e dos anjos, se não tiver amor serei como o sino que ressoa ou como o prato que retine. Ainda que eu tenha o dom de profecia e saiba todos os mistérios e todo o conhecimento, e tenha uma fé capaz de mover montanha, se não tiver amor, nada serei. Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me valerá”.
AME querida, AME muito e não somente aqueles que te amam, mas especialmente os teus inimigos e ore por aqueles que te perseguem (Mt 5:44), pois é aqui que precisaremos da maior porção de Cristo em nós.
Deus te abençoe e te renove as forças hoje para que firmes os pés nos passos de Jesus e permaneças com os olhos voltados para a face sublime e confiante do Senhor do Universo.

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